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PF apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro pela Educação do Estado em 2018

43 servidores são notificados pelo Estado por acúmulo de cargos Foto: Arquivo/Divulgação. Foto: Arquivo/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a Operação Livro Aberto, que investiga prejuízos de R$ 4 milhões aos cofres públicos a partir de contratos formalizados pela Secretaria de Estado da Educação no ano de 2018. Foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão pelo Superior Tribunal de Justiça.

São alvos de mandados de busca e apreensão o deputado estadual Branco Mendes (Republicanos) e o ex-deputado estadual Lindolfo Pires (PP), que atualmente ocupa o cargo de secretário de Estado de Juventude Esporte e Lazer da Paraíba (Sejel-PB).

O ex-deputado estadual Lindolfo Pires informou que ficou surpreso com a operação e que está fora da Paraíba, em viagem. “Fomos intimados a comparecer para prestar esclarecimento, mas esclarecimento esse que não diz do que se propõe, de que fato concreto e objetivo eles estão tratando. No momento oportuno, eu espero esclarecer tudo isso para que realmente a verdade possa prevalecer”, declarou.

Além dos alvos dos mandados, a PF informou que outras pessoas também são investigadas (veja a lista completa abaixo).

Além dos mandados, que são cumpridos em João Pessoa, Campina Grande, Lagoa Seca, Ponta de Pedras (PE) e Arapiraca (AL), também foi decretada indisponibilidade de bens, valores, dinheiro e ativos dos investigados visando recompor o prejuízo.

A Secretaria de Estado da Educação informou que não tem “posição sobre a operação, já que é algo sobre 2018”.

Veja quem são os investigados na operação Livro Aberto

  • Artur Cunha Lima, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado
  • Lindolfo Pires, ex-deputado estadual e atual secretário da Sejel-PB
  • Branco Mendes, deputado estadual
  • Tião Gomes, deputado estadual
  • Artur Cunha Lima Filho, ex-deputado estadual
  • Edmilson Soares, ex-deputado estadual
  • Genival Matias, ex-deputado estadual (que morreu em 2020)

Conforme a PF, os suspeitos são investigados pelos crimes de fraude em licitação, desvio de recursos públicos, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

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