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Campanha de 2024 já é uma das que mais registraram ‘hostilidades’ entre as recentes da Paraíba

Delegacia de Monteiro, Cariri da Paraíba | Foto: Edvaldo José. Bruna Couto

Quando as urnas forem abertas no fim da tarde de hoje e os votos contabilizados, a Paraíba terá 223 prefeitos e mais de 2 mil vereadores eleitos. A campanha, iniciada formalmente em 16 de agosto, deverá ser consumada como uma dos que mais registraram episódios de hostilidades e violência entre eleitores e candidatos. Isso considerando as eleições mais recentes no Estado.

Em 2020, por exemplo, tivemos um pleito atípico, após a pandemia da covid-19. Por conta das restrições impostas pelo período, o processo eleitoral registrou poucas ocorrências. Aglomerações, naquele momento, não eram permitidas.

Dois anos depois tivemos mais uma vez um pleito tranquilo. Com disputas intensas, mas onde os ânimos de eleitores não estiveram tão exaltados como agora.

Mas de ontem para hoje pelo menos dois prefeitos, de Pombal e Lucena, foram parar na polícia. Um presidente de Câmara, de Monteiro, também foi detido. Já no sábado um dos candidatos que disputam a prefeitura de Pombal, Galego da Gavel, acabou se envolvendo em uma pancadaria generalizada.

Mas tivemos também outros fatos relacionados à violência.

Com receio da segurança do processo, juízes eleitorais solicitaram tropas federais para 7 cidades. O maior número desde 2016, quando a Paraíba teve o reforço em 12 cidades.

Em quatro municípios, Cabedelo, Bayeux, Pombal e Itabaiana, o motivo foi o mesmo: a atuação de facções ligadas ao tráfico de drogas. E três investigações da Polícia Federal tentaram encurralar também o aliciamento violento de eleitores, nas cidades de João Pessoa e São Bento.

Em tempo

As disputas municipais, via de regra, costumam provocar mais acirramentos. É que eleitores e candidatos ficam mais próximos e os interesses em jogo, também, impactam mais diretamente na vida do cidadão nos municípios. Isso não pode, claro, justificar o uso da violência e o desrespeito à legislação eleitoral.

Em 2024 tivemos maus exemplos. Independente dos eleitos, eles já ficarão registrados na crônica política paraibana – infelizmente.